O corpo de Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, de 35 anos, morador do Jardim São Judas, será velado e sepultado nesta quinta-feira, dia 8/5, no Cemitério da Saudade, em Taboão da Serra. A despedida precoce dele acontece depois da vítima perder a vida ao ser prensada entre o vão e a plataforma na estação Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, na última terça (6). 3x3f1z

A vítima era promotor de vendas e professor de natação, casado e pai de três filhos, de 18, 4 e 3 anos. Lourivaldo completaria 36 anos no próximo domingo, 11 de maio.

Segundo relatos de testemunhas, o homem tentou embarcar no momento em que as portas do trem estavam se fechando. Ele acabou ficando preso entre o vão e a plataforma do vagão. Com o trem em movimento, Lourivaldo foi arrastado e sofreu ferimentos fatais.

A ViaMobilidade informou, em nota enviada ao portal Click Regional, que “mesmo após todos os alarmes visuais e sonoros, ele tentou entrar no trem e acabou ficando preso entre as portas”. A empresa também afirmou que está registrando boletim de ocorrência e tentando identificar a vítima para prestar assistência à família.

Contudo, ageiros contestam a versão da concessionária. Há relatos de que o aviso sonoro não estava funcionando no momento do fechamento das portas. Além disso, imagens divulgadas nas redes sociais indicam que os vidros das portas foram lavados pouco tempo após o acidente, antes da chegada da perícia, o que pode comprometer a investigação.

A Promotoria de Justiça do Consumidor de São Paulo abriu uma investigação na quarta-feira (7) para apurar o acidente que matou Lourival.  

A ViaMobilidade informou que a empresa tem apenas sensores nos trens, para impedir acidentes e que eles partam com as portas abertas. Já o vão entre o trem e a porta da plataforma das estações da Linha 5-Lilás do metrô, não tem sensores de presença, que evitam esmagamento. Antes dos sensores, o presidente afirmou que vai instalar barreiras físicas, como hastes metálicas. Ele afirmou que esse tipo de proteção evitaria a morte de Lourivaldo.